sexta-feira, 26 de março de 2010

VEREADORA SOLICITOU ATENDIMENTO MENTAL E ACOMPANHA AS OBRAS


Desde o ano passado que o Departamento de Saúde não completa o número de médicos psiquiatras para atendimento na rede. Entramos em 2010 com apenas um médico dessa especialidade. Isso é sinônimo de fila, longa espera, e problemas no tratamento dos pacientes causando transtornos para familiares e profissionais da área.
Em todas as oportunidades que tivemos ano passado reforçamos a necessidade de termos um CAP’s – Centro de Atendimento Psicossocial como forma de melhorar esse atendimento. Projeto aprovado agora estamos aguardando para breve o início do atendimento.

A saúde é um direito também das pessoas com sofrimento mental e o Ministério da Saúde vem aumentando os tipos de serviços e dispositivos de Atenção à Saúde Mental no Brasil, além de disponibilizar recursos mensais e incentivos financeiros aos municípios para a implantação desses serviços e, coerentemente, seguindo a linha proposta pela Reforma Psiquiátrica Brasileira.
A partir de 2003, primeiro ano da gestão Lula, tem se intensificado esta Política Nacional que propõe a criação de serviços para organizar a rede de Saúde Mental com base territorial e comunitária, substitutiva aos hospitais psiquiátricos, em conjunto com a rede de Atenção Primária de Saúde – Unidades Básicas, Programa de Saúde da Família.
Através dos CAPS – Centros de Atenção Psicossocial e NASF – Núcleos de Apoio à Saúde da Família, SRT – Serviços Residenciais Terapêuticos, Leitos em Hospitais Gerais, ASM – Ambulatórios de Saúde Mental e Programa de Volta para Casa, pode-se verificar a mudança do eixo de atenção à Saúde de pessoas portadoras de sofrimento mental, antes voltado quase que exclusivamente às internações psiquiátricas.
Desta forma, hoje é impossível atender Saúde Mental isolada de toda a comunidade, apenas dentro de consultórios, sem nenhuma interface com tudo o que diz respeito direta ou indiretamente ao cidadão e à sua vida cotidiana em sociedade.

Não se pode falar em atender Saúde Mental sem pensar em Geração de Renda, Inclusão pelo Trabalho, Incentivo à Produção Artesanal e Artística, Centros de Convivência e de Lazer, Centros Culturais e outros equipamentos sociais. Tudo isso existe no “lócus”, no território, no município de moradia do cidadão, com ou sem a interferência da Prefeitura e departamento de Saúde.
Melhor seria que todos esses equipamentos, por iniciativa da Prefeitura, estivessem envolvidos na atenção à Saúde, e particularmente à Saúde Mental, pois já é mais do que comprovado que a melhor forma de tratamento está na vida em sociedade, com a sua família, com os seus vizinhos, com a sua escola, com o seu lazer, com o seu trabalho – enfim, em suas relações pessoais e sociais como cidadão, não apenas como “paciente”.

Estamos acompanhando as obras que a prefeitura esta fazendo nas instalações do Bem-Me-Quer onde será instalado o NASF e estamos ansiosos, para que se inicie rapidamente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não deixe de participar do mandato, dê sua opnião.