Brasília – Conquista de autonomia econômica e de igualdade na esfera do trabalho, fortalecimento da cidadania feminina, ampliação da participação das mulheres nos processos decisórios e nas esferas de poder e, ainda, o enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres.
Essas foram as diretrizes apontadas como fundamentais para a melhoria da vida das mulheres, na 11º Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e do Caribe. O principal ponto destacado foi a valorização do trabalho não remunerado.
O evento, organizado pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), terminou hoje (16), com a aprovação do Consenso de Brasília, documento que traz as diretrizes em debate desde terça-feira (13).
As propostas foram aprovadas pelas 53 delegações dos países participantes. A secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, destacou como ponto principal do consenso a questão do trabalho não remunerado. “O Consenso de Brasília tem a plena consciência de reconhecer o trabalho não remunerado como um trabalho [como outro qualquer]”, afirmou.
Segundo o documento, devem ser adotadas todas as medidas necessárias para avançar na valorização social e no reconhecimento do valor econômico do trabalho não remunerado realizado pelas mulheres na esfera doméstica e do cuidado.
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