É HORA DE DISCUTIR A CIDADE PARTICIPANDO DA
CONFERÊNCIA DA CIDADE
As Conferências da Cidade já se tornaram parte dos calendários tanto dos
governos quanto das entidades. A
presidenta á convocou a 5ª Conferência
Nacional das Cidades, que terá como foco principal o debate sobre a implementação do Sistema Nacional de
Desenvolvimento Urbano (SNDU), que integrará, consolidará e definirá os
papéis dos entes federados, (Governo Federal, Estadual e Municipal) no que
tange as políticas de Moradia digna,
Mobilidade, Saneamento, Planejamento Urbano.
O QUE É A CONFERÊNCIA?
A Conferência da Cidade, que
acontece a cada 2 anos no mínimo e existe exatamente para conferir se os
compromissos firmados nas conferências anteriores foram realizados e
estabelecer novas metas. É também um
momento de se conectar com as demais cidades do país.
A etapa municipal, além de
discutir as questões locais, deve avaliar os avanços e resultados das últimas
conferências, deve mobilizar as pessoas dos segmentos sociais envolvidos com as
temáticas da cidade - habitação, cultura, mobilidade, urbanismo, saúde, meio
ambiente e educação. Somente a participação de muitas pessoas, colocando suas
reivindicações e debatendo sobre os mais diversos temas, é que dará
legitimidade a todo esse processo.
QUANDO ACONTECEM AS CONFERÊNCIAS MUNICIPAL, ESTADUAL E NACIONAL?
Conferência municipal
acontecerá até junho e, em setembro
acontecerá a etapa estadual . O encontro das delegações das cidades brasileiras
será em novembro de 2013.
A Conferência consolida um processo que se iniciou na constituição
de 1988 com a inclusão dos artigos 182 e 183, que tratam da questão urbana,
tendo o histórico de uma realidade social de inexistência de políticas e
estruturas institucionais que dessem conta da realidade e da complexidade das
Cidades no Brasil. Após a constituição do Ministério das Cidades e a criação do
Conselho Nacional das Cidades em 2003,inicia-se a construção de políticas e
programas que integrados buscam a justiça social e a democratização do
Estado através do controle social, nas intervenções para regularização
fundiária, urbanização de assentamentos precários, acesso à moradia digna para
população de baixa renda, assim como a implementação da função social da
propriedade e da cidade.
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