Os familiares de crianças e adolescentes diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA), se reuniram na sexta-feira dia 18, com a neuropediatra e mestre pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) Dra Maria Paula Preto Mimura, que ministrou sobre o tema aos pais, professores da rede pública e profissionais da saúde. Ela fez uma abordagem histórica, pontuando que em 1906 houve o início da discussão sobre o autismo, mas somente em 1980 deixou de ser tratado como psicose infantil e passou a ser considerado um transtorno invasivo de desenvolvimento.
No Brasil, desde 2012 está em vigência a Lei Federal 12.764/12, que instituiu a política nacional dos direitos da pessoa com TEA, essa lei ficou conhecida como Lei Berenice Piana. No âmbito do Estado, O Projeto de Lei 266/2009 do Deputado Hamilton Pereira (PT) foi aprovado, mas vetado pelo então governador Jose Serra (PSDB)
A especialista salientou a importância do teste do pezinho, que detecta doenças que se tratadas não evoluem para TEA. Além da neuropediatria, outros profissionais como psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo podem identificar e contribuir com o tratamento. Outro aspecto abordado foi a importância da socialização das crianças, os mantendo na escola regular. Déia afirma “ficamos muito interessados diante da afirmação da doutora no sentido de que o ideal é que o diagnóstico ocorra o mais cedo possível, idades entre 2 e 3 anos, para que a pessoa tenha melhor qualidade de vida, apesar da sua limitação de expressão emocional”.
A presidente da Comissão de Saúde e Assistência Social da Câmara, vereadora Déia, indicou ao Prefeito Binho para que seja programada capacitação dos professores e demais trabalhadores da educação e saúde para conhecimento da TEA , pois as crianças e adolescentes com TEA precisam de uma rotina na alimentação, no cuidado, na convivência e essa capacitação é imprescindível para o bom desenvolvimento do trabalho.
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