segunda-feira, 7 de julho de 2014

Governador do Estado reajusta os pedágios e “nada” da duplicação

     Os mairinquenses esperando que  o Governador do Estado  inicie  as obras de duplicação da Raposo Tavares  que  tantos problemas tem causado, foram surpreendidos com o aumento do pedágio. São milhares de viagens para Sorocaba  à escola, trabalho, tratamento de saúde que  ficaram mais  caros. A CCR Via Oeste  iniciou  um recape  da pista  e,  a intenção é  de acalmar a população  que  tanto sofre  com a situação da  rodovia.
      Em 2013, a Via Oeste arrecadou com pedágio R$ 871 milhões, ou seja, R$ 63 milhões a mais que o ano anterior, o que significou um crescimento de quase 8%. De 2009 até 2012 a receita de pedágio cresceu R$ 338 milhões ou quase 63 %. Para termos ideia do que isto significa foi  o dobro  do crescimento da inflação que chegou a 27 %. O crescimento estupendo da arrecadação com pedágio tem como um de seus pilares o aumento do tráfego de veículos em quase 70%, especialmente pela cobrança do pedágio na pista expressa da rodovia Castelo Branco, próximo ao quilometro 20. De 1998 a 2012,  a receita do pedágio acumulada é maior que R$ 6,5 bilhões de reais.
      Em 2013, o lucro líquido, livre de todas as despesas, foi de R$ 314 milhões, ou 31% superior ao de 2012. De 1998 a 2013, o lucro desta empresa foi de R$ 1,35 bilhão. Para termos uma noção da rentabilidade alcançada dividimos o lucro líquido pelo patrimônio líquido e teremos uma noção do retorno do investimento feito. As empresas que tem 20% de lucro sobre o patrimônio já é excelente resultado, como no caso da média dos bancos brasileiros imagina que em 2010, alcançou 32% e agora em 2013 chegou à fantástica marca de 88%.
      A máquina de arrecadar da Via Oeste é ótima, mas para gastar são lentos, pois em 2009 a despesa com construção foi de R$ 211 milhões e no ano passado foi de apenas R$ 35,9 milhões, uma queda de 83%.
      Déia declara: “Os requerimentos  que  fizemos   não foram respondidos e  não foram enviados  projetos  da duplicação. Não é falta de  recurso, pois todos sabemos que  a concessão de rodovias  em São Paulo  é  um dos negócios mais lucrativos do País. Há obras em várias  cidades, mas,  em nosso trecho os números de acidentes são crescentes  devido a falta da duplicação e apenas o recape  não vai melhorar a situação.” finaliza.

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