terça-feira, 19 de agosto de 2014

Déia divulga campanha troque óleo usado por novo e fala da Logística Reversa


      Para preservar o meio ambiente há uma série de atitudes que devemos tomar. O Plano Nacional de Resíduos (PNRS) institui várias medidas em prol ao meio ambiente, como a prática da reciclagem, pois no Brasil o índice é muito baixo, pouco mais de 10% dos materiais são reciclados, causando um desperdício enorme. 
      A meta do PNRS é elevar o índice de reciclagem no Brasil a 25% até 2015, para isso, cada município deverá ter um plano com metas em relação ao tratamento, manejo e destino para os diversos tipos de resíduos e produtos.
      A coleta de recicláveis domésticos e do comércio pode e deve ser feita por catadores, mas os produtos que contêm materiais contaminantes podem causar problemas de saúde e não podem ser coletados pelos catadores. 
      A PNRS determina a responsabilidade dos fabricantes pela coleta desses produtos. Mas, para que isso aconteça de fato há prazos e regulamentos. Isso se aplica a todas as cadeias produtivas, sejam pilhas, baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes, produtos eletroeletrônicos e seus componentes – embalagem e resíduos.
Um produto polêmico e que muita gente tem problemas na hora do descarte são as lâmpadas fluorescentes queimadas. O que fazer? Esse é um dos casos que ainda não se fechou a discussão. As pilhas, baterias e pneus são casos equacionados. 
      As Prefeituras recolhem e as associações dos fabricantes coletam e encaminham para reciclagem. No caso das pilhas e baterias, aqui em Mairinque, tivemos a iniciativa de fazer um ponto de coleta na Câmara em parceria com a Prefeitura e, agora após acumularmos os 20 kg necessários vamos contatar a associação para fazer a coleta e levar o material para reciclagem. O ponto de coleta será contínuo na entrada do prédio da Câmara.
      A lei determina que essa responsabilidade seja compartilhada, pois após o ciclo de vida dos produtos, se descartados de maneira inadequada representam perigo ao meio ambiente, portanto, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes terão que investir para dar conta de sua responsabilidade ao colocar no mercado produtos que gerem a menor quantidade possível de resíduos sólidos. Esse processo é chamado de logística reversa.
Para os pessimistas que insistem em dizer que isso não leva a nada. A vereadora Déia lembra: “Um dos primeiros produtos a serem recolhidos de forma correta, pela logística reversa, depois de décadas de muita poluição, foi à embalagem de agrotóxico, cuja regulamentação é de 1990. Foram construídos locais para que os agricultores pudessem levar as embalagens vazias. Na região, a mais próxima é Piedade. Até 2012, já eram recolhidas 82% das embalagens, um enorme avanço, pois anteriormente as embalagens ficavam jogadas pelas plantações ou eram usadas para colocar água em alimentos o que causava doenças”. 
      Quanto aos pneus a Reciclanip – informa que desde 1999 já foram coletados e destinados para reciclagem mais de 2,68 milhões de pneus. Em municípios com mais 100 mil habitantes as Prefeituras destinam um espaço para receber os pneus inservíveis e coletam, também revendedores conscientes adotam essa prática. Mesmo não fazendo parte dessa faixa populacional, em 2013, a Prefeitura Municipal de Mairinque coletou pneus e os encaminhou à Reciclanip. 
      Veja o caso do óleo comestível que ao ser reciclado evita poluição das águas e possibilita a fabricação de outros produtos. De forma compartilhada, A Cargill, Saneaqua e Prefeitura vão realizar no dia 6/9/2014, das 09 às 13 horas, na Praça da Matriz, no Centro, uma ação em prol ao meio ambiente, a cada 2 litros de óleo usado, será trocado por um frasco de óleo Liza novo. Aproveite.

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