sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Vigilância e Meio Ambiente advertem sobre os perigos da capina química

  Remover vegetais invasores ou plantas daninhas com a utilização de produtos químicos pode trazer danos irreparáveis à saúde do ser humano e ao meio ambiente. Essa prática, chamada de capina química, começou a ser combatida com mais rigor pelo Grupo de Vigilância Sanitária 31 (GVS) de Sorocaba, com apoio do Departamento de Meio Ambiente e Agricultura e da Vigilância Sanitária da Prefeitura de Mairinque.
   Alice Martinez, diretora do Departamento Municipal de Meio Ambiente e Agricultura, explica que a Prefeitura de Mairinque passará a fiscalizar essas ações irregulares de modo mais austero para punir tanto quem utiliza como quem comercializa esses produtos químicos.
 A diretora esclarece que os efeitos nocivos desses agrotóxicos variam de acordo com o tipo do produto utilizado. No entanto, ela adverte que o trabalhador ou a população que se expõe a quantidades pequenas ou moderadas não percebe que está sendo intoxicado aos poucos e que vai adoecer. Segundo ela, o uso contínuo e repetido desses produtos, sem que a pessoa perceba, acaba por envenená-la.
    “As crianças, na maioria das vezes, são as que estão mais sujeitas às intoxicações. Isso porque elas são as que se utilizam dos espaços públicos para brincar, em contato direto com o chão, poças d’água e plantas. Existe, ainda, o agravante de que as crianças levam com frequência até a boca, objetos e alimentos que caem ou estão no chão onde se encontra o veneno”, adverte a diretora.

Danos ao meio ambiente

    A capina química, conforme nota divulgada pelo GVS 31 contamina animais domésticos como cães, gatos, cavalos, pássaros e outros que podem ser intoxicados, tanto pela ingestão de água contaminada, como pelo consumo de capim, sementes e alimentos espalhados nas ruas, o que se soma ao fato destes animais utilizarem calçadas e ruas como local de descanso.
  Além disso, segundo o GVS, o uso de agrotóxicos para capina causa sérios danos aos municípios, como Mairinque, que possuem corpos d’água como lagos, mangues ou outros mananciais aquíferos no seu entorno, uma vez que esses herbicidas são arrastados com as águas da chuva. Fonte: Prefeitura Municipal de Mairinque

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