terça-feira, 18 de agosto de 2009

Aquecimento global: uma discussão que vale o ar que respiramos.

É cada vez mais frequente acompanharmos pela TV e todos os demais veículos de comunicação, notícias sobre o aquecimento global (aumento da temperatura terrestre). Catástrofes climáticas como aumento de ciclones, tufões, furacões, derretimento das calotas polares e aumento do número de desertos são alguns dos acontecimentos relacionados a este fenômeno que, não é à toa, têm preocupado a comunidade científica. No entanto, estes fatos também precisam preocupar cada um de nós, que necessitamos tomar algumas atitudes positivas a fim de evitar mais problemas. A gente pode controlar aquele impulso de comprar coisas novas e repensar o seu consumo, plantar árvores e combater o corte das mesmas na nossa cidade, entre outras ações podem, com certeza, diminuir os efeitos danosos que tais fenômenos vêm causando em nossa vida.

O que é o aquecimento global?
É uma das alterações devido às mudanças climáticas. O efeito estufa que tanto ouvimos falar, é um fenômeno natural e sem o qual a vida não existiria na terra. É provocado quando os raios solares que penetram na atmosfera e aquecem a superfície terrestre são refletidos de volta, em forma de calor e raios infra-vermelhos. Parte desse calor se dissipa no espaço, mas a outra parte é absorvida pelos gases presentes na atmosfera, provocando um efeito parecido ao de uma estufa, mantendo o clima em uma temperatura favorável à vida.
Contudo, o desmatamento, a grande atividade industrial, as queimadas, o excesso de consumo, de 150 anos para cá, têm feito com que uma quantidade excessiva de gases de efeito estufa seja liberada, principalmente dióxido de carbono que, entre outras formas, é aquele emitido pelos carros, caminhões, etc. O aumento desses gases faz com que uma quantidade cada vez maior de calor seja retida na atmosfera, aumentando o efeito estufa e provocando o aquecimento global, que é o aumento da temperatura média anual do planeta.

Terceira Conferência Preparatória sobre mudança climática –
E terminou em Bonn, na Alemanha, a Terceira Conferência Preparatória sobre mudança climática. Lá estavam reunidos mais de 2.000 participantes, entre eles quase toda a União Européia (UE) debatendo propostas que incluem um pacto para a contenção de gases que causam o efeito estufa. O Grupo Intergovernamental de especialistas em Mudança Climática (IPCC) da ONU acredita necessário reduzir as emissões entre 25% e 40% em comparação com os níveis de 1990, como esforço mínimo para evitar danos maiores ao Planeta. A proposta, ainda em fase de esboço até seu desenvolvimento completo perante a cúpula de Copenhague, na Dinamarca, em dezembro próximo, prevê um objetivo de redução de 80% até o ano 2050, para os industrializados. Para o secretário-executivo da Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudança Climática, Yvo de Bôer “Os governos do mundo vão no rumo de alcançar em dezembro um acordo sólido para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa”. Durante a Conferência de Copenhague, serão negociados os termos da segunda fase de cumprimentos do Protocolo de Kyoto. A primeira fase deve ser encerrada em 2012.
“Se nós falharmos em agir, a mudança climática vai intensificar as secas, as enchentes e outros desastres naturais” alertou o secretário geral da ONU, Banki-Moon, durante conferência sobre meio ambiente, em Seul.
E nós, daqui, estaremos acompanhando não apenas o evento de Copenhague como outros acontecimentos de vital importância. Afinal, trata-se do o ar que respiramos e do planeta que vivemos!

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