sexta-feira, 27 de maio de 2011

Oh! Saboó!

O Jornal Cruzeiro do Sul de 10/5 passado publiciou a matéria abaixo sobre o belo Morro do Saboó e as informações foram passadas pelo nosso querido Zé Zunkeller de Camargo. Belas vistas do morro do Saboó podemos ter olhando da estrada Brasil Japão já quase na represa; olhando da Porta do Sol e de inúmeros pontos do município. Confira a matéria:

Descubra a natureza no Morro do Saboó Notícia publicada na edição de 10/05/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 007 do caderno Turismo - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.

Para quem gosta de turismo ecológico, uma boa opção na região é o morro do Saboó, em São Roque. "Saboó" é a palavra indígena para "Morro Pelado", já que o local apresenta uma vegetação rasteira no topo. O morro está localizado dentro de três propriedades particulares, mas é aberto para visitação. Dependendo do clima, é possível ver, de cima dos seus 1.090 metros de altitude, Mairinque, Itu, Sorocaba, as Serras de Juquiá, Araçoiaba da Serra e até Osasco. E poucos sabem da existência de uma continuação da trilha, feita com o acompanhamento de um guia, até o Morro do Careca (que tem o solo formado por rochas, como a ardósia, que impede o crescimento de vegetação). Além da vista privilegiada, a trilha passa por uma mata mais fechada, proporcionando um contato maior com a natureza. No final, o visitante encontra um riacho com água cristalina e refrescante.
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Preservando o morro Mas para que tudo isso se preserve, a engenheira agrônoma Ondalva Serrano, uma das proprietárias do local, alerta que projetos ambientais precisam ser desenvolvidos no Saboó. Como o morro recebe muitos visitantes, já apresenta sinais de degradação. Outro problema encontrado é a erosão. Ondalva explica que, com as queimadas e fortes chuvas do final do ano, o caminho acabou sofrendo com isso, agravado pelo constante uso dos adeptos dos esportes radicais, como voos livres e motocross. "O morro é formado por rochas, qualquer impacto se transforma em um problema, porque leva muitas pedras para baixo", explica o gestor ambiental José Camargo. Também é comum encontrar, no topo, restos de imagens de santos e crucifixos queimados em fogueiras, uma ação de grupos religiosos que usam o local para rituais. Os projetos - Para amenizar os danos, José Camargo investe na educação ambiental, abordando o turismo sustentável. Como é professor de História nas escolas da região, em suas aulas práticas, ele leva os alunos até o morro e mostra a degradação que ocorre na natureza. Ondalva Serrano diz que há vários projetos para serem aplicados no local, mas eles esbarram na falta de investimentos. "Temos projetos desenvolvidos pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e de moradores, sobre turismo rural sustentável". A engenheira conta que seu objetivo é utilizar o morro de forma educativa e pedagógica, cuidando das trilhas e oferecendo, até mesmo, um teatro de arena. "Precisamos de um projeto que realmente seja benéfico para a região, e não apenas para ganhar dinheiro", conclui. Dicas para o turista - O gestor ambiental José Camargo recomenda, além dos itens básicos para encarar qualquer trilha, como água, alimentos leves (frutas e barra de cereais) e protetor solar, que se passe repelente para evitar os carrapatos. Ele explica que a região é usada como pasto para gado, o que atrai estes bichos. "O ideal é passar o repelente nos braços, na região da cintura e nas pernas", indica. Para chegar até a estrada que leva ao morro, o visitante deve pegar o acesso para a SP 280, Castello Branco e, no final do bairro Guaçu, virar à direita em uma rotatória. Na parte asfaltada, existem placas indicativas, mas na estrada de terra não. A entrada no local é gratuita. Jean Gonsales e Jomar Bellini são da AgênciaJor/Universidade de Sorocaba

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