
Nossa posição sempre foi pela constituição de uma autarquia municipal para cuidar desse serviço essencial para a população. Dessa forma os recursos arrecadados seriam investidos na própria autarquia de forma a melhorar os serviços prestados e preservar o patrimônio público.
Por outro lado o prefeito fez todos os esforços para entregar à iniciativa privada. Essa situação, é importante esclarecer, prevê lucros que não são investidos no serviço público e, certamente, pouco circula na economia do município. Aliás, nossa recente história na aventura de privatizar o saneamento foi uma decepção. Começou com a CIÁGUA que terminou se arrastando e deixando dívidas pela cidade, onde até conta de luz não foi paga, e terminou com empresas prestando serviços emergenciais.

Apesar de sair das mãos do poder municipal a vencedora desse processo foi um consórcio envolvendo a estatal SABESP e a empresa privada Foz do Brasil, do grupo ODEBRECHT, que originou a SANEAQUA que operará os serviços em Mairinque. Se não foi o que entendíamos ser melhor para Mairinque, também não foi a entrega desbragada, já que a SABESP apesar de economia mista tem compromissos e é controlada pelo poder público estadual. Enfim, foi um debate que travamos e que entendemos ter sido uma vitória do legislativo de Mairinque e consequentemente da população.

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