Em Mairinque, 11.230 pessoas possuem de 16 a 29 anos, segundo a Fundação Seade. Desses, menos de 15% trabalham formalmente, segundo o Caged.
É preciso muita mobilização da juventude para melhorar esses números, lutando pela capacitação do jovem para o mercado de trabalho e por mais oportunidades.
Tenho percebido que os jovens de hoje se mobilizam pela internet, o que é muito bom e muito positivo. Nos anos 80, eu participei de mobilizações nas ruas do centro de Mairinque, como vocês podem observar na foto. Era assim que fazíamos as autoridades ouvirem nossas propostas.
Em Mairinque, o jovem está relegado à própria sorte já que não temos políticas públicas direcionadas a esse público, tanto no que diz respeito à profissionalização quanto aos espaços de cultura, lazer e esportes.
Algumas quadras esportivas nos bairros, alguns centros de cultura sequer se configuram em serviços de qualidade que ofereçam ao jovem alternativas e locais onde possam se formar efetivamente enquanto cidadãos, com autonomia e emancipação.
É por isso que o Governo Federal criou inúmeros programas através da Secretaria Nacional da Juventude, para que o diálogo com os jovens e o estímulo para o progresso na formação da juventude, tais como o ProJovem que oferece elevação da escolaridade, capacitação profissional e inclusão digital.
Mairinque continua na contramão da história. Não há no município nenhum programa com o objetivo de formar jovens cidadãos.
Fizemos recentemente uma indicação ao Prefeito para que o municipio estabeleça parcerias com as instituições da região tais como a ETEC Mairinque, o Instituto Federal de São Roque para que nossos jovens tenham a oportunidade de se capacitar para o mercado de trabalho; outra indicação foi para que o Prefeito torne o Centro de Lazer Ida Ponsoni no bairro Três Lagoinhas, um centro de convivência, lazer, cultura e esportes nos moldes de um centro de convivência.
Além disso, uma das metas do Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, da ONU para 2015 discute a parceria entre governos, setor privado e sociedade civil. E a internet é a maior mobilizadora de jovens atualmente, ou pelo menos, é um instrumento que potencializa os questionamentos, as indagações juvenis e a problematização do contexto em que vivem.
Exemplo disso é a página “De Olho no Bairro”, criado pela jovem Valquíria e que se propõe a divulgar as carências do bairro Monjolinho, assim como questionar e cobrar do poder público resoluções para as necessidades públicas seus moradores.
É o poder da juventude!
Para saber mais a respeito de programas para a juventude, acesse http://www.juventude.gov.br
Jovem, contribua com suas sugestões e mobilize-se!
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