É correta a posição do nosso governo de preparar medidas de retaliação nos negócios da área de patentes, devido à negativa do governo americano em retirar os subsídios aos seus produtores de algodão. Os Estados Unidos simplesmente se recusam a acatar a decisão da Organização Mundial do Comércio (OMC) no julgamento da queixa suscitada pelo Brasil, com a adesão de vários outros países produtores. Eles são submetidos à competição desigual de preços do algodão americano no mercado mundial. Além do prejuízo nas exportações, a indústria têxtil dos países sofre com a concorrência da manufatura subsidiada.
É uma situação de desigualdade que se sustenta há mais de cinco décadas, cuja correção vem sendo reivindicada pelos concorrentes produtores e pelos consumidores desde os tempos do antigo Gatt, o Acordo Geral de Tarifas e Comércio, que antecedeu a atual OMC. Durante esse perío-do, foram poucos os países, como o Brasil, que lograram manter uma produção regular de algodão.
Os brasileiros, especialmente os produtores de algodão, têm razão em se indignar com a teimosia americana em descumprir acintosamente os termos do acordo internacional sobre o comércio que eles subscreveram como todos os demais. Trata-se de uma demonstração de prepotência. Para os americanos, a sua lei pretere todas as demais leis do universo. Vencidos no julgamento, terão, porém, de se haver com uma negociação, e o Brasil preparou seus trunfos.
Não foi por prazer nem por bravata que escolhemos comprar briga com os Estados Unidos. O objetivo é levá-los a negociar a retirada dos subsídios, porque eles não podem ser mais utilizados em benefício de seu setor algodoeiro. Os subsídios terão de acabar mesmo.
É uma situação de desigualdade que se sustenta há mais de cinco décadas, cuja correção vem sendo reivindicada pelos concorrentes produtores e pelos consumidores desde os tempos do antigo Gatt, o Acordo Geral de Tarifas e Comércio, que antecedeu a atual OMC. Durante esse perío-do, foram poucos os países, como o Brasil, que lograram manter uma produção regular de algodão.
Os brasileiros, especialmente os produtores de algodão, têm razão em se indignar com a teimosia americana em descumprir acintosamente os termos do acordo internacional sobre o comércio que eles subscreveram como todos os demais. Trata-se de uma demonstração de prepotência. Para os americanos, a sua lei pretere todas as demais leis do universo. Vencidos no julgamento, terão, porém, de se haver com uma negociação, e o Brasil preparou seus trunfos.
Não foi por prazer nem por bravata que escolhemos comprar briga com os Estados Unidos. O objetivo é levá-los a negociar a retirada dos subsídios, porque eles não podem ser mais utilizados em benefício de seu setor algodoeiro. Os subsídios terão de acabar mesmo.
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