quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Celebrar Dia da consciência Negra é construir o caminho para a igualdade


      Comemorado em 20 de novembro, o Dia da Consciência Negra, representa a luta de um povo contra a escravidão. A data foi marcada pela morte de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo de Palmares no combate à escravidão. Líder corajoso enfrentou os soldados portugueses bravamente. Para destruir o quilombo de Palmares foi necessário um exército com mais de sete mil homens. Durante um ataque ao Quilombo, Zumbi é pego em emboscada e degolado em praça pública, no dia 20 de novembro de 1695.
      Zumbi simboliza a luta de um povo pela liberdade de culto, religião e prática da cultura africana. As lições precisam ser recapituladas nesse Brasil que teve 300 anos de escravidão.
      A Lei 11.645/2008 alterou a Lei 9.394/2003 incluindo no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro- Brasileira e Indígena”. Déia afirma “foi uma conquista para que a partir do ensino da história e da cultura africana e afro-brasileira se combata o racismo e a discriminação e se construa um caminho para a igualdade”.
       Sempre há dificuldades e nada é sem que se cobre. Em 2008, o Ministério Público Federal tomou medidas severas para que muitos Estados, incluindo São Paulo cumprissem a referida Lei que já tem 10 anos, mas ainda “patina”. Segundo Déia “precisamos exigir seu cumprimento e desejar que diretores, coordenadores das escolas ofereçam condições para que nas escolas sejam de conhecimento dos alunos a “História e Cultura Afro- Brasileira e Indígena”. As atividades devem acontecer além dos espaços da escola – em atividades esportivas e culturais”.
      Para o avanço na propagação do tema o Ministério da Educação capacitou há alguns anos 40 mil professores da rede pública e há extensa bibliografia disponível para desenvolvimento do trabalho.

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